domingo, 15 de abril de 2018

Celulite bacteriana tem cura

A celulite bacteriana ou infecciosa é uma doença capaz de provocar complicações sérias, ao contrário da popular celulite ou fibroedema gelóide, que deixa a pele com aspecto ondulado e cheio de depressões.
Muitas vezes, a celulite bacteriana é diagnosticada como erisipela ou fogo de Santo Antônio. E tem uma abordagem totalmente diferente da celulite comum, que é uma queixa essencialmente estética.
Uma das consequências graves da celulite bacteriana é a septicemia, quando o organismo todo fica infectado, podendo levar a pessoa à morte se não houver tratamento adequado.
A celulite infecciosa afeta as camadas mais profundas da pele. Com isso, o local fica muito vermelho, inchado e dolorido. Ela é resultado da entrada de bactérias no corpo, como Streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus.
Na maior parte das ocorrências, é a bactéria Streptococcus B, hemolítico do grupo A. Raramente, a condição é consequência da atuação de outras bactérias.
Os micro-organismos entram por meio de uma ferida. Pode ser um corte, acne, picada de inseto, queimadura, micose etc. Geralmente, a área mais comum de instalação inicial da bactéria é a perna, mas ela também pode se alojar no rosto.
Embora não seja contagiosa, isto é, não seja transmitida de uma pessoa para outra, a bactéria pode penetrar se alguém tiver uma doença de pele como a dermatite, por exemplo.
O tratamento para celulite infecciosa normalmente é feito com antibióticos. A penicilina é o mais utilizado pelos médicos para combater o problema e evitar que a bactéria entre na corrente sanguínea.
Os cuidados também incluem repouso e elevação do membro afetado pela celulite bacteriana, além de administração de medicamentos para febre e dor quando for necessário, entre outros conforme indicação do profissional de saúde.

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